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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O BARCO DO AMOR...







O vento agitava meus cabelos
Uma chuva fina, como um lençol.
Deitava no mar...
Não sei como exprimir o sentimento
Que brotava em meu peito, ao ver as gotas coloridas
E cantantes caindo do céu e se misturando ao oceano.
A ondas arrebentavam no rochedo,
Não com fúria, mas com gravidade solene.
Um doce perfume de singeleza recendia no ar.
Der repente um relâmpago, preludio de trovoada.
Abri-o ao mesmo tempo o céu e iluminou
de um relance a praia, onde via nada mais do que ondas
enlaçando-se uma nas outras com seus braços
de espumas, contorcendo-se como lutadores na arena.
Um trovão recoou nas alturas e um relâmpago não se demorou
sua luz rápida, mas intensa me mostrou um barco.
A pouca distancia.
Na proa um vulto vazia gestos
Parecia me chamar...
Fiquei perplexa... não conseguia ver o rosto
Deixei-me levar... pelas águas
E vi... como se fosse um anjo
Sorrindo para mim...segurou minhas mãos
colocou-me ao seu lado
E ali lado a lado sobre as ondas navegamos juntos
Felizes, num bailado majestoso.
Onde a chuva, as ondas prateadas do mar.
e pássaros marítimos
Fizeram-me viver, um sonho mágico de amor...
E aventura...acordei sorrindo.