O leitor emotivo se embriaga, se vê em cada palavra. Ele lê com o coração, descobre jardins atrás das frases, luas surgindo pelas frestas das sinestesias e janelas se abrindo em metonímias. Não é preciso saber o nome das figuras, só ultrapassar a camada superficial do texto e mergulhar nas entrelinhas, visitar os subtextos, como se visitam os desvãos da alma...