Não, ela
não era uma tola... não.
Apenas desejava
continuar a acreditar
Em sonhos,
fadas, em arco-íris, princesas.
Príncipes verdadeiros e no amor.
Ela como
quem não desiste de crer
Que poetas
podem tudo continua a ver...
A cor dos
sons, o cheiro das estrelas.
O sabor
da brisa... ela consegue viajar
No tempo, tocar
a lua, passear na cauda de um cometa...
No mundo
dos puros de coração, onde a poesia.
Faz-se presente...
o que importa
São os
seus sentimentos.
E por isso...
não, ela não era uma tola
Ela
acreditava no amor...
Conversava
com pássaros,
Sorria
para o mar
Recebia
beijos das ondas
Colhia
estrelas cadentes
Acreditando
ser seu presente...
Ela era
anjo disfarçado de gente
Ela apenas
era pura poesia...
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