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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ALMA PURA







Não, ela não era uma tola... não.

Apenas desejava continuar a acreditar

Em sonhos, fadas, em arco-íris, princesas.

 Príncipes verdadeiros e no amor.

Ela como quem não desiste de crer

Que poetas podem tudo continua a ver...

A cor dos sons, o cheiro das estrelas.

O sabor da brisa... ela consegue viajar

No tempo, tocar a lua, passear na cauda de um cometa...

No mundo dos puros de coração, onde a poesia.

Faz-se presente... o que importa

São os seus sentimentos.

E por isso... não, ela não era uma tola

Ela acreditava no amor...

Conversava com pássaros,

Sorria para o mar

Recebia beijos das ondas

Colhia estrelas cadentes

Acreditando ser seu presente...

Ela era anjo disfarçado de gente

Ela apenas era  pura poesia...
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