Seguidores

sábado, 12 de maio de 2012

MAMÃE




Estranho é mãe
Morre mas fica enterrada
Dentro da gente
Mesmo morta
Ainda fala com a gente
Seus conselhos
O aroma das suas comidas
Seus beijos
Nunca morrem
Ainda escuto seu banjo
Bolerando na varanda
Ainda sinto o aroma
Das suas tortas de banana
Compridas com suspiros
Assando no fogão à lenha
Muito estranho
Ela morreu
Mas as rosas do jardim
Continuam repletas de colibris
Abelhas floradas borboletas azuis
Zoom de besouros sanhaçus
Parece que ela
Nunca se esqueceu de mim
Continua se embalando
Na cadeira de palha no alpendre
Bordando a história de Troia
A saga de Lampião
Rezando seu terço bizantino
Fazendo sua oração
Balbuciando aquele verso
De Cora Coralina...
Como uma velha menina.
                 Luiz Alfredo - poeta

6 comentários:

  1. Lindo poema!
    Vida deixa marcas, as de mãe então nem se fala, quando elas partem ainda ficam zelando por seus filhos amados!
    Abraços e beijos em seu coração e feliz dia das mães!
    Ivone

    ResponderExcluir
  2. IVONE...mãe realmente não morre nunca
    estão sempre presente em noossas vidas a todo instante.
    Feliz dia das MãES!

    beijos da
    vera portella

    ResponderExcluir
  3. Minha amada amiga.
    As mães são as obras perfeitas da criação e mesmo quando repousam na eternidade zelam por seus filhos amados. Que neste domingo dedicado à ti e às mães você viva a plenitude da maternidade junto daqueles que você ama.
    Beijos com amor
    Gracita

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gracita...minha linda!
      Tens a capacidade de me tornar alegre ...mais feliz.
      Que o dia das Mães te traga alegrias...e muito amor.
      te amo

      da mana virtual
      vera portella

      Excluir
  4. Belíssimo poema...adorei!

    ResponderExcluir
  5. Bom dia!!! Obrigada LYNCE!
    Tenha um belo domingo...
    veijos da
    vera portella

    ResponderExcluir