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terça-feira, 27 de abril de 2021

Recordações agridoces




Uma tempestade ruge em meu coração, há tanto mistério e incoerência dentro de mim que mais fácil seria contar grãos de areias no fundo do oceano do que entender meus pensamentos. A cada sorriso uma pétala de melancolia surge sombreando meus olhos. Como uma pluma colheireiro a flor do lago. As vezes o passado é um folhear livro da florida razão da existência. É como um grito de gaivota penetrando no silêncio da noite. As vezes me assemelho a uma ave aquática abrindo asas e esvoaçando a flor das ondas, e vejo a doce esperança numa sombra projetada na face cintilante das águas. Minha imaginação me afasta do mundo com suas asas coloridas e me deixa sonhar. Não há nada comparável abonança. O canto dos pássaros tem mais frescor e melodia. É o grande idílio da natureza. O lampejo de um pressentimento ilumina minha alma e fico aqui com minhas recordações agridoces.

2 comentários:

  1. um belo texto poético! São muitos profundos os nossos pensamentos e sentimentos na introspecção de nossa viagem pela existência;
    Um abraço

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  2. Boa noite, Vera. Que recordações tão belas trouxe nesse poema.
    Essa incoerência é muito importante, vamos aprendendo nos altos e baixos e nem teria como ser diferente. Valorizar os dois é necessário ao cescimento.
    Parabéns.Amei!
    Tudo de bom. Beijos na alma.

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